Escravatura
No início do século XVIII, o comércio de escravos na região expandiu-se na medida em que a procura de escravos nas Ilhas Mascarenhas francesas aumentava. A localização estratégica do Ibo foi o ponto de partida de muitos escravos do continente, que chegavam a Ibo a caminho das Mascarenhas da mesma forma que os turistas fazem hoje – em caravanas, pela costa de Moçambique até Quissanga, para partirem de barco até as ilhas.
O comércio de escravos trouxe ao Ibo muita prosperidade. Foram planeadas e dispostas ruas de casas e construídos edifícios públicos à volta da praça. No início do século XIX, o Ibo tornou-se um centro comercial bem estabelecido.
Apesar de ter sido abolido em 1838, o comércio de escravos continuou durante algum tempo no Ibo. Em 1856, quando a ilha tinha uma população de 2.422 habitantes, com 51 cidadãos registados para votar, dois terços da população eram escravos.